Mulheres na liderança da cafeicultura
Nos últimos anos, o cenário da cafeicultura tem passado por uma verdadeira revolução. E uma das principais forças desse movimento tem sido a crescente participação das mulheres em cargos de liderança, quebrando barreiras históricas e mostrando que a gestão agrícola pode, sim, ser liderada com competência e inovação por elas.
O poder feminino na cafeicultura
A presença de mulheres em cargos de liderança na cafeicultura é um fenômeno que está crescendo de forma impressionante. Isso não acontece por acaso. A busca por uma gestão mais inclusiva, moderna e sustentável, tem levado as mulheres a se destacarem, trazendo novas abordagens, mais sensibilidade, e, muitas vezes, uma gestão mais equilibrada e humanizada dos negócios.Segundo um levantamento da International Coffee Organization, entre 20% e 30% das fazendas de café ao redor do mundo são geridas por mulheres, e até 70% da mão de obra envolvida na produção, dependendo da região, é composta por elas.No Brasil, 13,2% dos estabelecimentos cafeeiros têm mulheres na liderança. E de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40 mil estabelecimentos agrícolas brasileiros com produção de café são dirigidos por mulheres. Esse dado reflete o crescente protagonismo feminino na cafeicultura, evidenciando que, apesar das barreiras históricas, as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço nesse setor vital para a economia brasileira.Embora o avanço das mulheres na cafeicultura seja inegável, a caminhada não tem sido fácil. Um dos maiores desafios que elas enfrentam é a resistência cultural ainda presente em muitas regiões, onde o machismo e a ideia de que a liderança no campo é tarefa exclusivamente masculina permanecem enraizados.O exemplo das mulheres líderes no Brasil
No Brasil, as mulheres à frente de propriedades cafeeiras têm se tornado exemplos inspiradores de perseverança, competência e inovação. Elas estão, cada vez mais, conquistando o espaço que sempre foi dos homens e mostrando que a liderança no campo não tem gênero, mas sim compromisso e conhecimento.Empresas e cooperativas que têm em sua liderança mulheres conseguem se destacar, não apenas pela gestão eficiente, mas também pela humanização do trabalho e pela construção de relações mais próximas com os colaboradores. Um bom exemplo disso é o trabalho de mulheres que lideram cooperativas e associações de cafeicultores, promovendo a capacitação dos produtores e garantindo melhores condições para a comercialização dos grãos.Homenagem da SIATEC Brasil
Neste mês de março, o Mês da Mulher, fazemos questão de prestar uma homenagem especial a todas as mulheres que desempenham um papel fundamental na cafeicultura e em outros setores do agronegócio.Sabemos que, ao longo da história, elas têm superado desafios imensos, quebrando barreiras e conquistando, com competência e força, espaço em um mercado predominantemente masculino.Que neste mês, e sempre, possamos valorizar o trabalho dessas mulheres incríveis, que com visão transformadora estão escrevendo uma nova história para o agronegócio brasileiro.A todas as mulheres que lideram, inovam e inspiram, parabenizamos e agradecemos pelo trabalho árduo e pelas contribuições fundamentais para o desenvolvimento da cafeicultura e de tantos outros setores.
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