O cenário da cafeicultura mundial

Segundo a Organização Internacional de Café (OIC), “A produção global de café para o ano-cafeeiro 2020–2021 está estimada em 171,9 milhões de sacas de 60kg”, tendo então um acréscimo de 1,9% em comparação ao ano-cafeeiro 2019–2020. Os dados divulgados em fevereiro/21 ainda mostram que o café Arábica deve disparar com aumento de 5,2% na sua produção, enquanto o Robusta deve apresentar uma redução de aproximadamente 2,6%.

Apesar do isolamento social – realizado como medida de prevenção da contaminação pelo coronavírus – e da retomada ainda lenta da economia mundial, a expectativa é de que o consumo de café até o final do ano de 2021 apresente um aumento em relação ao ano anterior. Isso porque a taxa de exportação mundial de café aumentou de outubro de 2020 a janeiro de 2021, atingindo 41,88 milhões de sacas.

Foi a América do Sul o destaque para a produção e exportação da mercadoria neste período de quatro meses do ano-cafeeiro. Desbancando África, Ásia, Oceania e a América Central, a parte sulista do continente chegou a um aumento de 15,5%, sendo o Brasil o principal responsável por esse resultado, conquistando sozinho uma margem de exportação de 16,77 milhões de sacas.

Contudo, dois países que ocupam boas posições no ranking de produtores mundiais de café, como o Vietnã e a Colômbia tiveram grande queda na exportação do grão. A Colômbia ainda apresentou diminuição na produção de acordo com a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia.

O mercado global da cafeicultura se mantém com boas expectativas para o ano vigente, seguindo as análises divulgadas mês a mês no site da OIC, visto que somente nos quatro primeiros meses do ano-cafeeiro os gráficos já registram exportações mundiais subindo, chegando a 3,7% de aumento. Um cenário muito satisfatório para o Brasil, que segue liderando com sucesso a produção mundial de café.

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